16/08/2021 às 20:37 Resenhas de Discos

Suck This Punch mostra que é possível soar tradicional, mas com espaço para inovar

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Com uma pegada tradicional, mas que abre espaço para certas inovações, os limeirenses do Suck This Punch lançaram o segundo registro “The Evil on All Of Us”. Após as nove faixas, o martelar dos riffs no estilo guitarra rítmica de Phil Seven continua ecoando, sendo este um dos pontos fortes do registro.

Um aspecto que chama atenção é a duração das músicas, mais longas do que o padrão desse gênero. Esse espaço maior para a banda desenvolver o arranjo favorece música como o épico “Sons of War”, com direito a narração em português e diferentes atmosferas.

“We All Live In A Hole”, com seu solo wah-wah e a longa “Coward” também são exemplos de como usar a dinâmica a seu favor. Na segunda, efeitos na voz de Tadeu Bon Scott e a guitarra mais clean mostram um lado mais emotivo, mostrando que a banda pode fugir um pouco do enfileiramento de riffs rítmicos e apostar nessa vibe sem maiores dificuldades.

Como com grandes poderes vêm grandes responsabilidades, alongar as músicas necessita uma constante reinvenção de arranjo e ambiências. Em certos momentos, entretanto, o Suck This Punch perde um pouco o fôlego, optando por saídas mais convencionais.

Acertando um pouco mais os ponteiros, os paulistas podem ir longe, principalmente ao analisar o lado mais criativo como mostrado nas faixas da segunda metade do disco. De qualquer forma, a mensagem de reflexão sobre a mente humana é válida, principalmente nos tempos sombrios que ainda vivemos.

16 Ago 2021

Suck This Punch mostra que é possível soar tradicional, mas com espaço para inovar

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